A premência dos problemas com que Portugal se defronta hoje não pode fazer perder de vista os disfuncionamentos estruturais do actual modelo de desenvolvimento global e os dilemas a ele associados de que Portugal também se ressente. Isso não nos dispensa – antes impõe – que procuremos desenhar para Portugal uma estratégia de desenvolvimento sustentável a prazo, com objectivos claros e o reconhecimento exacto dos recursos nacionais que devem e podem ser mobilizados e valorizados. Assim se escreve no Compromisso/Apelo constitutivo da rede “Economia com futuro”. Ver aqui.
O Acordo subscrito pelo Governo português, com a sua imensa lista de metas visando prioritariamente o equilíbrio financeiro a curto prazo, não pode – não deve – fazer esquecer a indispensável e urgente mobilização de recursos técnicos e políticos com vista à definição de uma estratégia de desenvolvimento, que mereça um amplo consenso e se mostre capaz de assegurar a coesão social. É esta uma tarefa inadiável.
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